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As lojas virtuais são ameaças ou oportunidades para as lojas físicas?

As lojas virtuais são ameaças ou oportunidades para as lojas físicas?

Ricardo Marques • out. 05, 2022

Que as lojas virtuais vieram para ficar, ninguém duvida, mas uma pergunta ainda incomoda muitas pessoas do mundo do varejo. As lojas virtuais vão atrair cada vez mais consumidores até que não sobre nada ou quase nada para as lojas físicas venderem, ou pelo contrário, as lojas virtuais vão servir de canal de divulgação de produtos, atraindo assim mais consumidores para as lojas físicas? Neste artigo abordamos o que há de mais novo sobre esse assunto no mundo varejista.

Quando a pandemia mundial da COVID-19 atingiu seu ponto mais alarmante, as lojas físicas foram obrigadas a fechar suas portas. Naquele momento difícil e ameaçador, muitos proprietários de lojas físicas conseguiram manter seu faturamento migrando para as vendas online. Você já deve ter ouvido isso. Embora parte dessa afirmação seja verdade, ela não reflete a realidade como um todo, porém, mesmo assim impulsionou um boato de que a pandemia foi o empurrão que faltava para que as lojas virtuais finalmente decretassem o fim das lojas físicas.


A verdade é que a maioria das lojas físicas que não tinham nenhum canal de venda online não conseguiram tão rapidamente criar esse tipo de canal, se adequar a esse modelo de venda e performar a ponto de recuperar parte do seu faturamento. Montar uma loja virtual demanda muito trabalho, e, portanto, leva tempo. Além disso, muitas lojas não possuem os contatos dos consumidores, para poder divulgar sua loja virtual recém montada. Sendo assim tiveram que buscar visibilidade nas redes sociais, como o Instagram, e concorrer com tantas outras lojas na mesma situação.


A maior parte dos varejistas que conseguiram boas vendas pelas lojas virtuais naquele momento de pandemia foram aqueles que já tinham uma operação online, e, portanto, já divulgavam suas lojas virtuais para seus clientes, ou que já operavam via marketplaces. Contudo, houve varejistas que não possuíam venda online até a pandemia fechar suas lojas físicas, e mesmo assim conseguiram vender relativamente bem. Só que não fizeram isso através de lojas virtuais, e sim através do envio de mensagens pelo Whatsapp, ou seja, foi o fato de ter os contatos de seus consumidores que permitiu que eles fizessem suas vendas.


Passada a pandemia, as lojas físicas reabriram, mas alguns “gurus” do varejo continuaram alardeando que a era do digital havia finalmente se tornado o único caminho para as vendas. Muitos “especialistas” em vendas e varejo tentavam prever quanto tempo levaria para que o volume de vendas online passasse as vendas físicas.


Pois bem. O tempo foi passando e as coisas voltando ao normal. Ainda não voltou totalmente, é verdade, mas está caminhando para isso. E analisando os dados mais recentes, podemos concluir que as vendas online não estão nem perto de superar as vendas físicas, e que muito provavelmente isso nunca acontecerá. Pelo menos não no mundo como o conhecemos.


Segundo o IBGE, em 2021, portanto no auge da pandemia, as vendas online no Brasil representaram 11,6% do total de vendas do varejo. E segundo a Similar Web, 55,47% das vendas online foram feitas por 5 marketplaces, ou seja, sobra muito pouco daqueles 11,6% de vendas online para ser disputado pelos outros marketplaces e todas as demais lojas virtuais. Essa concorrência é tão complicada para as lojas menores ou que estão começando, que chega a não fazer sentido disputar essas vendas online.


Uma análise do IEMI – Inteligência de Mercado, mostrou que no segmento de vestuário, no ano de 2020, as vendas online representaram apenas 3,3% do total, contra 96,7% das vendas em lojas físicas.


Empresas como a gigante Amazon que nasceu como varejo online, agora investe na abertura de lojas físicas.

 

Ao que tudo indica o varejo físico oferece para os consumidores alguns atrativos que o online não tem como oferecer. As pessoas se relacionam com tudo a sua volta através dos seus sentidos: olfato, tato, visão, paladar e audição. O online pode até entregar som e imagem, mas não consegue entregar cheiro, toque e gosto. E mesmo o som e imagem não são iguais ao que o varejo físico entrega. Você ver uma foto de uma calça não é igual a ver a calça ao vivo. E o disparate da comparação aumenta, quando no varejo físico, você pode tocar na calça.


As lojas físicas oferecem outro benefício que o online não tem, que é a recompensa imediata. O ser humano não gosta de esperar. A recompensa imediata é sempre a preferida, mesmo que a recompensa tardia seja maior. Por exemplo, as pessoas preferem o prazer imediato de comer uma coxinha e beber um refrigerante, do que a recompensa de um corpo em forma que vão ganhar daqui alguns meses se fizerem dieta, e não comerem a coxinha. Outro exemplo, muitas pessoas preferem fazer dívida e comprarem um carro financiado já, do que poupar e aguardar para comprar o carro à vista em algum momento no futuro. Nas vendas online, por mais rápida que a entrega seja, é necessário esperar.


E se tudo isso não bastasse para o varejo físico respirar aliviado e ver que as vendas online não são exatamente uma ameaça, ainda tem o fato de que os consumidores são pessoas, e as pessoas são seres sociais e gostam de interagir. Quando alguém está entediado, não pega a família e vai para a tela do smartphone para se divertir. Ele vai para o shopping.


No entanto, isso não quer dizer que as lojas físicas devem esquecer o online. Pelo contrário, toda loja física que busca o sucesso atualmente precisa ter sua loja virtual ou ao menos uma vitrine ou catálogo virtual para que seus consumidores possam estar em constante contato com a loja. As pessoas estão o tempo todo no smartphone e na internet, e as lojas precisam usar esse canal como forma de se manterem conectadas aos seus consumidores. Ainda que quando o consumidor resolver comprar, ele venha até a loja física. Toda compra começa com um impulso, como vimos em nosso artigo sobre ZMOT. Sendo assim, é totalmente compreensível que as lojas físicas usem os canais virtuais para mostrar seus produtos e gerar no consumidor o impulso para que ele venha até a loja e compre.


A venda virtual definitivamente não está colocando o varejo físico fora dos negócios, ela está apenas mudando a forma como os consumidores se conectam com as marcas. A união dos canais de venda já é uma realidade, onde a tecnologia se integra ao varejo físico, oferecendo aos consumidores uma experiência de compra que os engaja com a marca e os produtos da loja.


E foi por estarmos diante deste cenário, que a ACSN, desenvolvedora do sistema para loja ConnectStore, criou o Venda Online e o Shopping Virtual, que oferecem ao consumidor a possibilidade de consultar ou comprar os produtos e promoções das lojas antes de sair de casa, enquanto almoça na praça de alimentação, enquanto espera um filme começar ou simplesmente enquanto caminha pelo shopping ou pelas ruas da cidade. A ACSN ajuda o varejista a criar seu canal digital de relacionamento entre o consumidor, shopping e loja, oferecendo uma experiência omnichannel completa aos consumidores.


Se você tem uma loja física na rua ou em um shopping, e quer usar o poder do online para alavancar suas vendas, fale com a ACSN.


Ricardo Marques

Evolução do Varejo

Representante oficial ACSN



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