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A ameaça invisível de não fazer backup

A ameaça invisível de não fazer backup

Ricardo Marques • set. 13, 2022

A loja que não faz backup de seus dados diariamente, corre um risco enorme de ter sérios problemas. Não é exagero algum dizer que a loja que perde seus dados pode vir a enfrentar até mesmo a falência. Então, por que mesmo assim, muitos varejistas não fazem backup? A resposta provavelmente está ligada ao fato de que a ausência do backup é uma ameaça invisível. O lojista pode muito bem viver sem nunca ter se preocupado em fazer backup, e ficar anos sem ter problemas com isso, até o dia fatídico em que por algum motivo ele perde os dados da loja. Só aí é que ele se dá conta do risco que corria e dos problemas que terá que enfrentar.


Os dados de uma loja sempre foram de vital importância para sua própria sobrevivência. Mesmo antes de haver sistema para loja, o comércio já possuía dados extremamente relevantes para o negócio, como por exemplo, as anotações em cadernetas dos valores pendentes de pagamento por parte dos consumidores. Se por algum motivo as anotações desparecessem, a loja não saberia quanto deveria receber de cada consumidor.


Lógico que com o avanço da tecnologia da automação comercial, as lojas passaram a contar com muito mais dados, que fornecem informações importantes para várias rotinas da loja.


O cadastro de clientes é um dos recursos mais importantes em um sistema para loja. Esse recurso por muito tempo foi pouco valorizado por muitos lojistas, que simplesmente não cadastravam seus consumidores. Até que a recente pandemia mundial da COVID-19 mostrou a importância de se ter os dados de contatos dos consumidores. Com as lojas físicas fechadas, quem tinha o cadastro atualizado, teve a oportunidade de entrar em contato com os consumidores por telefone ou whatsapp oferecendo produtos com entrega em domicílio ou mesmo para retirada na loja. Quem não tinha esse cadastro não pôde fazer muita coisa. Nós, da ACSN, temos vários clientes lojistas que depois dessa situação passaram a se preocupar em cadastrar seus consumidores, mas que antes da pandemia nunca haviam se preocupado com isso. Atualmente, as lojas buscam inclusive soluções que incentivem os consumidores a quererem se cadastrar. Para apoiar os lojistas nessa causa, a ACSN disponibilizou o recurso de cashback no sistema para loja ConnectStore. Com esse recurso, para que o consumidor ganhe um valor de cashback que poderá usar como desconto em uma próxima compra na loja, ele precisa se cadastrar, fornecendo assim seus dados.


No entanto, o cadastro de clientes é apenas uma parte dos dados de uma loja. Ainda falando de cadastros, podemos apontar o cadastro de produtos como outro ponto importante. É muito comum uma loja ter mais de 10 mil itens diferentes cadastrados. Todos eles com preços de compra, margem de lucro, preços de vendas e dados fiscais. Imagine a dor de cabeça que a loja pode ter se perder esse cadastro. As vendas simplesmente parariam. O controle de estoque, tão sensível a saúde da loja, estaria completamente comprometido.


Indo além dos cadastros, podemos citar outros dados importantes que caso a loja perca, poderá ter sérias dificuldades. Esse é o caso, por exemplo, dos arquivos de vendas que precisam ser enviados mensalmente para os contadores poderem fazer a escrituração contábil e fiscal da loja. Além disso, se um comércio perde os dados do seu sistema para loja, perde também todo o histórico da movimentação de produtos, informações sobre ticket médio, hábitos de consumo dos consumidores, e outras informações necessárias para que decisões estratégicas sejam tomadas com base em análises de dados.


Acredito que até aqui já ficou claro como os dados de uma loja são importantes, não é? Agora voltemos ao fato do porquê que muitos varejistas não fazem backup desses dados e correm diariamente riscos desnecessários.


Administrar uma loja requer muito empenho por parte do varejista. É preciso fazer compras, precificar produtos, cadastrar tudo, gerar etiquetas, etiquetar, administrar estoque, criar promoções, treinar colaboradores, gerenciar o caixa, criar conteúdos para as redes sociais, observar a concorrência, estar atento as tendências etc. É muito trabalho. E é por isso mesmo, que tarefas que não geram riscos aparentes e imediatos podem acabar sendo tratadas com menos importância do que de fato merecem. A falta de tempo acaba sendo a maior justificativa por parte dos varejistas para não fazerem backup dos dados diariamente, segundo o SEBRAE.


A tragédia embutida nesse caso é que as ameaças contra os dados de uma loja aumentaram muito nos últimos anos. Antigamente a loja que não fazia backup, só perdia seus dados se o computador tivesse algum defeito em seu disco de armazenamento. Hoje em dia, no entanto isso mudou, pois desde 2005, as empresas passaram a sofrer com ataques de ransomwares, softwares maliciosos que sequestram os dados da loja criptografando os mesmos. Após o sequestro, os sequestradores exigem o pagamento de resgate para retirar a criptografia e liberar os dados para uso da loja. Desde 2013 esse tipo de ataque ganhou muita força, graças a um ransomware chamado CryptoLocker, que se espalha via e-mail.


Especialistas afirmam que anualmente no mundo, cerca de 25 milhões de dólares são extorquidos de vítimas desse tipo de sequestro de dados. Os pagamentos em geral são feitos através de operações de bitcoins. O avanço das criptomoedas, inclusive é um facilitador para a ação dos sequestradores de dados.


Mesmo as lojas que fazem backup diariamente em dispositivos físicos externos como pendrives e HDs não estão livres desse tipo de ataque, já que os ransomwares criptografam também os arquivos de backup desses dispositivos. Se bem que esse tipo de backup sempre ofereceu outro tipo de problema, como em casos em que ladrões roubam o computador da loja, e o pendrive onde está o backup dos dados vai junto, já que está conectado à porta USB do computador furtado.


Uma pesquisa feita pela Check Point, líder em segurança conta ataques cibernéticos, aponta que a América Latina e a Europa foram as regiões que mais sofreram ataques de ransomware no primeiro semestre deste ano. E o varejo está entre os três alvos mais constantes, com aumento de 162% de ataques desse tipo.


Mas o que fazer então para se proteger? As empresas mais renomadas mundialmente no assunto segurança de dados afirmam que a melhor estratégia para fazer backup e ao mesmo tempo proteger os dados contra os ataques cibernéticos é utilizar a solução de backup em nuvem. No entanto, é preciso que a tecnologia de nuvem escolhida para abrigar os dados seja de uma empresa séria e com competência para assumir tamanha responsabilidade, que é guardar os dados da loja de outra pessoa.


Por isso mesmo, o sistema para loja ConnectStore Online, desenvolvido pela ACSN, utiliza a plataforma Microsoft Azure para guardar os dados em nuvem. Além de ser a melhor opção de nuvem no mundo, tanto em relação a segurança, como em performance, os dados ficam guardados em uma empresa que atua exclusivamente com tecnologia, que é a Microsoft. Assim o lojista tem a tranquilidade de saber que suas informações de vendas não estão guardadas na nuvem de uma empresa que além de fornecer tecnologia, também atua no varejo, como uma concorrente sua.


Todos os clientes da ACSN, que utilizam o sistema para loja ConnectStore Online podem dormir tranquilos, pois seus dados estão seguros e eles não precisam fazer nada em relação a isso, já que a própria Microsoft cuida da segurança dos dados e faz o backup deles a cada 15 minutos.


Gostou desse artigo, e quer saber mais sobre o ConnectStore Online? Fale com nossa equipe. Teremos o maior prazer em te ajudar.


Ricardo Marques

Evolução do Varejo

Representante oficial ACSN


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